sexta-feira, 23 de maio de 2014

PROMOÇÃOOO!!!!




Orientações:


1º Essa promoção se inicia no dia 24 de maio de 2014, com término às 23h59min do dia 01 de junho de 2014.

2º Todos os participantes receberão, exclusivamente, a palestra "Educação e Afeto no Século XXI" em vídeo em seus respectivos e-mails, ao término da promoção.

3º Para receber a palestra, os participantes deverão preencher o formulário de contato ao lado com a frase: "Quero receber a palestra".

4º As três propostas mais interessantes ganharão um acesso cada ao curso Fundamentos da Educação PEB-I e PEB-II oferecido pelo site megaaluno.com pelo prazo de 3 (três meses).


As respostas deverão ser postadas nos comentários desse post (logo abaixo).

6º Não será aceito plágio.

7º As respostas serão organizadas em um post neste blog e enviadas para que outros professores de todo o Brasil possam se inspirar nelas.

8 º Apenas poste sua resposta de concordar com as orientações anteriores.


O mais importante é a sua participação.
Ajude-nos a desenvolver uma educação de qualidade.



Obrigado!
Prof. Vinicius Reccanello de Almeida

quarta-feira, 7 de maio de 2014

A HISTÓRIA ENSINADA EM VERSOS


Olá pessoal.

Hoje eu conheci um trabalho inovador, de um professor atento à importância das estratégias de ensino para a potencialização do processo de ensino-aprendizagem.

O professor de história Edemeval Neia Lima estrutura os conteúdos de história em versos, tornando o estudo de história mais prazeroso para os alunos.

Vejam dois exemplos abaixo:

A Guerra dos Mascates

No século XVIII foi travada,
Uma batalha iniciante,
Entre senhores de engenho de Olinda,
E também os comerciantes.

Como mascates conhecidos,
Emprestavam dinheiro à decadente aristocracia,
Com o empobrecimento da empresa açucareira,
Pela concorrência holandesa nas Antilhas.

Com o domínio político sobre Recife,
Com dívida em atraso crescente,
Os mascates obrigaram o rei de Portugal,
Elevar Recife a categoria de Vila Independente.

Com a intervenção de Portugal,
O conflito foi resolvido,
Que nomeou um governador,
Que prendeu os líderes envolvidos.

Revolta de Beckman

Os jesuítas não concordavam,
no tempo da escravidão,
a prisão do índio,o trabalho escravo,
em lavouras, nas terras do Maranhão.

Para resolver o problema da falta de mão de obra.
O Governo português resolveu tomar ação.
Criou uma companhia Comercial,
Com a falsa ilusão.

Realmente essa tal Companhia,
não atendeu dessa vez,
criou-se uma revolta,
contra o Governo Português.

Manoel e Tomás Beckman.
Importantes colonos da região,
Formaram uma liderança,
E também uma rebelião.

Com o domínio dos portugueses,
sobre os rebelados, os lideres foram
condenados à morte e enforcados,
outros presos e castigados.

Prof. Edermeval Neia Lima.
Entre em contato com este excelente professor: edemerval@yahoo.com.br


PREPARE-SE PARA CONCURSOS NA ÁREA DE EDUCAÇÃO



quarta-feira, 23 de abril de 2014

TESTE OS SEUS CONHECIMENTOS SOBRE A LDB (LEI 9394/96)


TESTE OS SEUS CONHECIMENTOS SOBRE EDUCAÇÃO


Veja essa questão sobre Avaliação cobrada no concurso da Prefeitura Municipal de São Paulo, em 2012.


01) Considere as indagações a seguir:


Avalia-se para aprovar e promover?
Avalia-se para favorecer processos de aprendizagem?
Avalia-se o desenvolvimento do aluno?


Para Jussara Hoffmann, essas polêmicas sobre avaliação fazem parte de uma excessiva preocupação, de educadores e leigos, em relação a questões de caráter burocrático, como:


(A) definição de conteúdos e metodologias.
(B) a incorporação das experiências do aluno no currículo escolar.
(C) demonstração que o professor sempre sabe mais que o aluno
(D) definição de critérios, registros finais e apresentação de resultados.
(E) obtenção de novos conhecimentos e correção de conhecimentos errados.


Saiba mais sobre Avaliação e tudo sobre FUNDAMENTOS DA EDUCAÇÃO. Confira!

GABARITO: D

Comentário: Em uma sala de aula se relacionam professor, aluno e conhecimento. O professor é o mediador da relação entre aluno e conhecimento. O professor como parceiro mais experiente, tem o papel de facilitar o acesso do aluno ao conhecimento. Para a Profa. Jussara Hoffman a avaliação também deveria mediar todo esse processo, principalmente a partir da consideração do erro.


Trecho: 


"Se o aluno é considerado um receptor passivo dos conteúdos que o docente sistematiza, suas falhas, seus argumentos incompletos e inconsistentes não são considerados senão algo indesejável e digno de um dado de reprovação. Contrariamente, se introduzirmos a problemática do erro numa perspectiva dialógica e construtivista, então o erro é fecundo e positivo, um elemento fundamental à produção de conhecimento pelo ser humano. A opção epistemológica está em corrigir ou refletir sobre a tarefa do aluno. Corrigir para ver se aprendeu reflete o paradigma positivista de avaliação. Refletir a respeito da produção de conhecimento do aluno para encaminhá-lo à superação, ao enriquecimento do saber significa desenvolver uma ação avaliativa mediadora." 


"Ou seja, o acompanhamento do processo de construção de conhecimento implica favorecer o desenvolvimento do aluno, orientá-lo nas tarefas, oferecer-lhe novas leituras ou explicações, sugerir-lhe investigações, proporcionar-lhe vivências enriquecedoras e favorecedoras à sua ampliação do saber."


"As exigências avaliativas, desprovidas muitas vezes de significado quanto ao desenvolvimento efetivo das crianças e dos jovens, favorecem a manutenção de uma Escola elitista e autoritária"

terça-feira, 22 de abril de 2014

TESTE SEUS CONHECIMENTOS SOBRE A LEI DE DIRETRIZES E BASES (LEI 9394/96)


01) De acordo com a Lei 9394/96, o ensino será ministrado com base nos seguintes princípios, exceto:

a) Pluralismo de ideias e de concepções pedagógicas
b) Respeito à liberdade e apreço à tolerância
c) Consideração com a diversidade étnico-racial
d) Garantia de padrão de quantidade
e) Valorização da experiência extra-escolar



02) A Lei de Diretrizes e Bases deslocou o foco do ensino para o da aprendizagem e não é por acaso que sua filosofia não é mais a da liberdade de ensino, mas a
a) das competências e habilidades
b) do direito de aprender
c) do aprendizado antecipatório
d) da livre expressão do pensar
e) da lógica formal e dialética



03) De acordo com a LDB (Lei 9394/96), no Capítulo II da Educação Básica, o calendário escolar deverá adequar-se às peculiaridades locais, inclusive
a) às dificuldades pessoais dos discentes
b) às situações de greve
c) às situações climáticas e econômicas
d) às situações pessoais dos docentes
e) as situações econômicas, reduzindo o número de horas letivas previsto nesta lei.



04) Prover meios para a recuperação dos alunos de menor rendimento é uma incumbência, segundo a atual LDB:
a) dos pais ou responsáveis
b) dos estabelecimentos de ensino
c) dos docentes
d) dos Municípios
e) dos Estados



05) Segundo a Lei 9394/96, no Título IV, artigo 13, os docentes estão incumbidos de:
a) Administrar os recursos materiais e financeiros do estabelecimento de ensino.
b) Notificar ao Conselho Tutelar do Município, a relação dos alunos com frequência inferior a mínima exigida.
c) Elaborar o calendário escolar do ano letivo.
d) Participar da elaboração da proposta pedagógica do estabelecimento de ensino.
e) Suspender os alunos indisciplinados e notificar o Conselho Tutelar.


GABARITO COM COMENTÁRIOS



01D (O ensino IX fala em garantia do padrão de qualidade. Também merece atenção o inciso que traz o princípio da "consideração com a diversidade étnico-racial", que foi incluído na LDB em 2013 pela lei 12.796. É bem provável que cairá nos próximos concursos).



02B (O direito de aprender é um lema que passou a ser muito mais defendido a partir do Movimento dos Pioneiros, quando a educação tradicional (foco no professor) foi contestada e ecoaram os ideais da educação nova no Brasil (foco no aluno).



03C (Art. 23, parágrafo 2º).



04C (Art. 13, IV).



05D (Art. 13, I)




UM GRANDE ABRAÇO E BONS ESTUDOS!



segunda-feira, 30 de dezembro de 2013

Vejam o que disse o professor da USP Yves de La Taillle em uma participação para a Revista Nova Escola:

"(...) a escola, salvo melhor juízo, corre atrás, é bombeiro. Quando há fogo, ela se apresenta. Se houve roubo ela fala de propriedade privada, se houve violência, fala de paz, se houve mentira, fala de verdade. Enquanto que a moralidade é vacina, eu diria. Serve para se antecipar aos fatos. Ora, desculpem-me, mas, se existe muito, como todos dizem, bullying ou outros tipos de violência, é que faltou algo que se antecipasse a essa situação, notadamente, uma situação que se sabe que pode acontecer".

Isso me levou a pensar sobre o compromisso de se trabalhar em um instituição de ensino. Trata-se de uma responsabilidade que vai além do ensinar ou do executar tarefas, pois exige uma visão sistêmica de todo contexto e estrutura escolares. Tudo que acontece em uma escola, é importante e merece atenção.

Convido todos para participarem (professores, profissionais da educação, pais, alunos, etc.), para levantarmos hipóteses que podem gerar violência na escola e muitas vezes não são previstos no âmbito da instituição escolar ou da comunidade. Após levantarmos muitas ideias, divulgaremos todas elas como um trabalho conjunto, para que as escolas possam usá-las em seus planejamentos para o próximo ano.

Espero que todos possam participar.

Vinícius R de Almeida

terça-feira, 3 de dezembro de 2013

Olá caros professores e estudantes da EDUCAÇÃO.

Vamos falar um pouco sobre uma importante avaliação em larga escala, de natureza internacional, que é o PISA - Programa Internacional de Avaliação de Alunos.

O último resultado é refente à avaliação ocorrida em 2012. Houve outras avaliações nos anos 2000, 2003, 2006 e 2009.

O PISA avalia os conhecimentos e habilidades em leitura, matemática e ciências. Os avaliados são estudantes de 15 anos.

O nível máximo a ser atingido é o 6. 49,2% dos estudantes brasileiros não alcançam o nível 2. Em leitura, o Brasil está abaixa de países como Chile, Uruguai, Romênia e Tailândia. No ranking de matemática, o Brasil se encontra atrás até mesmo da Albânia. Já no de ciências, nosso país perde para países como Vietnã e Jordânia.

A falta de habilidade em leitura é o mais preocupante. A leitura é uma competência fundamental que promove a compreensão do mundo e dos fatos sociais. Pode-se afirmar que a população jovem brasileira (como deve ocorrer com a maioria da população adulta também) é analfabeta funcional (saber ler, mas não compreende o que lê). Está aí um elemento negativo que impede o crescimento de nosso país - embora seja festejado pelos nossos políticos.

Nos últimos anos, o Brasil colocou mais alunos na rede escolar pública. Porém, como se observa, houve um processo de democratização e ampliação da escolaridade de forma quantitativa e não qualitativa. Aliás, há tempos a educação brasileira foca mais quantidade do que qualidade. O resultado acaba sendo sempre a formação de uma legião de estudantes com diplomas e certificados em mão, porém, sem as competências e habilidades necessárias. Aliás, isso ocorre também nas faculdades, nos cursos profissionalizantes, nos cursos técnicos e em outros não regulares oferecidos por todo o país.

Diante disso, aproveito esse momento para fazer uma crítica: há muito tempo a família brasileira prefere notas 10 a aprendizado de verdade, e professores correm atrás de diplomas e certificados como o "gato corre atrás do rato".  Porém, nesse circuito vicioso,não há aprendizado, não há a formação de profissionais realmente competentes. E, infelizmente, mais uma vez, provamos o sabor da derrota, pois o Brasil está lá, bem lá atrás, na EDUCAÇÃO INTERNACIONAL.

Quanto ao poder público, já sabemos do seu descrédito!

E agora!, o que fazer para mudar esse cenário? Vamos levantar ideias que sejam capazes de melhorar esse cenário, partindo-se das famílias. Mas essa será uma análise do próximo texto.

Vinícius Reccanello de Almeida




sexta-feira, 8 de novembro de 2013

DIRETO AO PONTO: JUVENTUDES E SEXUALIDADE

JUVENTUDES E SEXUALIDADE 
(Miriam Abramovay, Mary Garcia Castro e Lorena Bernadete Silva).

Considerações mais importantes para a prova da SEE-SP/2013

Pontos relevantes:

a) iniciação sexual dos jovens;
b) gravidez juvenil;
c) contracepção;
d) aborto;
e) violências;
f) preconceitos e discriminações;
g) perspectivas dos jovens sobre os temas anteriores;

"Juventudes" - termo no plural para ressaltar a complexidade e os diferentes contextos desta faixa etária. Não há uma única juventude, mas uma pluralidade.

A juventude é um ciclo decisivo para a demarcação de diferenças de gênero no campo das identidades.

Conhecer o pensamento dos jovens é importante para o direcionamento de políticas públicas.

As questões relacionadas à condição de classe não aparecem como pontos relevantes para subsidiar a discussão sobre sexualidade e juventude. O foco está nas questões de gênero.

GRAVIDEZ
Gravidez juvenil - existem discriminações e preconceitos sofridos por jovens grávidas e mães solteiras, no ambiente escolar.

Prevalece a ideologia de que cabe às mulheres a responsabilidade de evitar a gravidez.

AIDS
O número de casos de AIDS diagnosticados entre jovens de 13 a 19 anos cresceu 75% entre 1991 e 2000, e a taxa de incidência de AIDS no país passou de 0,75 por 100 mil mulheres de 13 a 19 anos, em 1991, para 1,86 em 2000.

CAMISINHA
Há uma tendência entre os jovens do gênero masculino a negligenciarem a prevenção, fato que se dá a partir de uma construção simbólica de masculinidade, na qual se consideram onipotentes ; neste sentido, a confiança aparece como tema comum em muitos discursos que buscam justificar o não-uso da camisinha.

Muitas jovens não exigem o uso da camisinha pelos homens para não quebrar o "clima", por vergonha ou por pensarem que esta atitude deve partir deles.

ABORTO
A maioria dos jovens e pais entendem como justificável o aborto em casos de estupro ou quando a mãe corre perigo de vida.

RACISMO, SEXISMO E HOMOFOBIA
Acabam não sendo percebidos como algo negativo ou intencional por serem recorrentes ou sutis.

Não há uma orientação única sobre sexualidade entre os jovens. Percebem-se variações regionais e diversidade de posturas por gênero (por isso o pluralismo - juventudes).

Recomendações para a comunidade escolar:

1 - investir em programas nacionais e regionais;
2 - documentar experiências inovadoras sobre educação sexual e constituir redes de intercâmbio;
3 - investir em pesquisas;
4 - apoiar redes de direitos humanos;
5 - fortalecer movimentos sociais;
6 - apoiar projetos com a intenção de construção de masculinidade avessa a estereótipos;
7 - investimentos em espaços para escuta e debate com os pais;
8 - formação de jovens multiplicadores;
9 - capacitação de professores;

Políticas públicas:

1 - devem ser sensíveis às questões de gênero, contribuindo para o princípio da equidade;
2 - devem respeitar às diversas orientações sexuais;
3 - precisam estar voltadas para a criação de escolas mais democráticas, com melhor qualidade, que se comprometa com os conteúdos e com a ética de boa convivência e das necessárias relações com a cultura juvenil;

Vinícius R de Almeida