Vejam o que disse o professor da USP Yves de La Taillle em uma participação para a Revista Nova Escola:
"(...) a escola, salvo melhor juízo, corre atrás, é bombeiro. Quando há fogo, ela se apresenta. Se houve roubo ela fala de propriedade privada, se houve violência, fala de paz, se houve mentira, fala de verdade. Enquanto que a moralidade é vacina, eu diria. Serve para se antecipar aos fatos. Ora, desculpem-me, mas, se existe muito, como todos dizem, bullying ou outros tipos de violência, é que faltou algo que se antecipasse a essa situação, notadamente, uma situação que se sabe que pode acontecer".
Isso me levou a pensar sobre o compromisso de se trabalhar em um instituição de ensino. Trata-se de uma responsabilidade que vai além do ensinar ou do executar tarefas, pois exige uma visão sistêmica de todo contexto e estrutura escolares. Tudo que acontece em uma escola, é importante e merece atenção.
Convido todos para participarem (professores, profissionais da educação, pais, alunos, etc.), para levantarmos hipóteses que podem gerar violência na escola e muitas vezes não são previstos no âmbito da instituição escolar ou da comunidade. Após levantarmos muitas ideias, divulgaremos todas elas como um trabalho conjunto, para que as escolas possam usá-las em seus planejamentos para o próximo ano.
Espero que todos possam participar.
Vinícius R de Almeida
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