quinta-feira, 7 de novembro de 2013

CONCORRA!!!

Olá professores concurseiros de todo o Brasil.

Responda, nos comentários, a questão abaixo e concorra a um acesso completo ao meu curso de FUNDAMENTOS DA EDUCAÇÃO ON LINE, com vídeo-aulas, exercícios de concursos e materiais em PDF.

Será escolhida a melhor reposta. Critérios: ser correta, clara e objetiva.

O resultado será divulgado na próxima segunda-feira, 11 de novembro de 2013.

QUESTÃO:

Um dos principais problemas da escola é a relação professor-aluno. Como o professor pode cuidar dos problemas de indisciplina, falta de respeito e motivação dos alunos com a mesma atenção que se dedica ao ensino dos conteúdos escolares?




12 comentários:

  1. O professor precisa ser criativo e ter muito "jogo de cintura". Ficar "gritando" e perdendo a paciência não vai levar a lugar algum, muito pelo contrário, apenas deixará os alunos mais agitados e desmotivados. Eu costumo respirar fundo, e criar uma aula diferente e significativa, como por exemplo: um jogo educativo para relaxar os nervos e chamar os alunos "pra mim" (a efetividade conta muito também nesses casos, pois no geral são alunos carentes que querem chamar a atenção). Como sou professora de inglês tenho muitos jogos preparados para situações estressantes (ou não). Outra coisa que funciona (com um plano de aula) é levá-los para a sala de informática (sempre com um planejamento), eles costumam gostar muito! Em relação à falta de respeito, que em muitos casos não há muito o que ser feito, eu não respondo "com a mesma moeda", se me maltratam eu respondo com educação, isso normalmente "quebra" o aluno mal educado, que espera que o professor fique "batendo boca" para o tempo passar mais rápido e assim a aula acabar. Acredito que ser uma pessoa calma ajuda bastante nesses casos. Tive e tenho muito sucesso sendo assim. É claro que não conquisto todos os alunos, mas grande parte deles, e não costumo ter problemas graves com minhas turmas.

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  6. O texto abaixo foi redigido por mim, trata-se de uma resenha crítica com base no texto: A "MOTIVAÇÃO DE ALUNOS ADOLESCENTES ENQUANTO DESAFIO NA FORMAÇÃO DO PROFESSOR”, de Cavenaghi e Bzuneck (2009). Caso alguém se interesse na leitura, tenho o texto em PDF.

    A motivação é o principal aspecto para a efetivação do processo de aprendizagem. Muitos adolescentes, no entanto, apresentam baixo rendimento escolar, o que em muitos casos pode ser explicado pela desmotivação. Alunos com tal característica geralmente não conseguem se concentrar, aprendem pouco ou até mesmo “fingem” que assimilam o conteúdo. Não obstante, é imprescindível, antes de julgar todas as dificuldades como consequências da desmotivação, verificar se o adolescente não sofre de alguns transtornos, como a hiperatividade e a dislexia, as quais são comuns no contexto escolar.
    A motivação é um processo instável no qual interferem a própria personalidade e o meio em que se vive. Assim, entende-se o meio como tudo o que se relaciona com o indivíduo: o professor, o conteúdo e a forma de aplicá-lo; os amigos, que, segundo Camacho apud Cavenaghi e Bzuneck formam “culturas de grupo”; o contexto econômico; a família. Tudo isso pode interferir de forma positiva ou negativa na motivação do aluno e, consequentemente, na aprendizagem. Não se trata de uma generalização; é fato que há diversos casos.
    Assim, o papel do professor atualmente é desafiador. A motivação deve ser promovida não apenas em relação ao conteúdo, mas em contextos gerais, trabalhando inclusive a formação ética do aluno. Para isso, uma maneira interessante de criar tal motivação é deixar o aluno “desabafar”, propor discussões e debates para que ele exponha acontecimentos que tenha presenciado ou visto, pois quando o aluno fala para todos ouvirem, geralmente se sente importante. O professor deve respeitar e dialogar com o adolescente, o que aumenta ainda mais a vontade de participação da aula. Trata-se, portanto, de iniciar o conteúdo por meio de situações comuns à vida dos alunos, relacionando e introduzindo, aos poucos, a matéria a ser trabalhada; além de, sempre que possível, retomar tal contextualização. Tudo isso já é proposto pelo atual Currículo do Estado de São Paulo – Linguagens, códigos e suas tecnologias, o qual considera essencial a conexão dos conteúdos à realidade durante toda a educação básica.

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  7. Os autores Cavenaghi e Bzuneck também pontuam o desafio do professor em relação à motivação dos alunos por conta da sociedade moderna. Assim, o mundo capitalista impõe, principalmente por meio da mídia, padrões a serem seguidos e/ou consumidos. Dessa forma, a tecnologia é um dos principais fatores que penetram a vida do jovem, já que esse nasceu rodeado por computadores, celulares, videogames, entre outros. Tudo isso faz parte da constituição desse sujeito, o que pode contribuir de forma positiva ou, muitas vezes, negativa para a formação do jovem. O celular, por exemplo, tem sido um grande problema na rede pública do estado de São Paulo. Alunos, por estarem desmotivados, não prestam atenção na aula, usam o aparelho o tempo todo, mesmo depois de advertências de professores e diretores. Apesar de haver a lei n.° 4.734, de 04 de janeiro de 2008, a qual proíbe o uso de celular na escola, pouquíssimos casos fazem a sociedade perceber que a lei é efetiva.
    Ao se deparar com esse contexto extremamente tecnológico, o professor geralmente percebe que os alunos não gostam do “tradicional”: lápis, caneta, borracha, caderno e livro didático. Por isso, deve-se trabalhar com aparelhos de multimídia, como aulas expositivas e dialogadas, partindo da projeção de slides e pequenos filmes. Enfim, o professor deve utilizar as ferramentas, sempre que possível, mais atrativas aos jovens. Trata-se de, mais uma vez, “contextualizar” – não só o conteúdo, mas até mesmo a forma como o expõe, já que a tecnologia faz parte da vida do adolescente.
    Um outro fator que Cavenaghi e Bzuneck abordam é o ambiente escolar como local de comparação e competição, o qual idealiza aquele que consegue notas altas e critica aquele que não atingiu a média exigida para aprovação. Geralmente, essas criticas não são nada construtivas, muito pelo contrário, é comum o aluno se revoltar, considerar-se incapaz, inferior, o que diminui sua autoestima e, com isso, não consegue sentir interesse pelos conteúdos. Assim, o professor deve evitar a comparação, valorizando todos os alunos. Para que haja essa valorização é essencial haver uma provocação que leve o aluno a participar da aula. Além da tecnologia, o professor também pode buscar trabalhar com gincanas, teatro, oficinas; isto é, às vezes é preciso diversificar a metodologia e até despertar talentos ocultos. É nesse tipo de atividade que os alunos considerados como indisciplinados costumam surpreender seus professores. Geralmente, esses adolescentes não se esforçam e nem tentam cumprir as atividades tradicionais propostas, apenas fazem cópias para ganhar “ponto positivo”, atividade muitas vezes inadequada por não desenvolver habilidades, a qual muitos professores utilizam como recurso para manter a sala em ordem. Atividades diferenciadas, portanto, são essenciais para desenvolver a motivação e, com isso, as habilidades e competências.
    Por fim, a ação do professor para a melhoria do quadro de motivação de cada aluno é essencial. Não basta, no entanto, desejar provocar tal motivação, é preciso buscar possibilidades de trabalho por meio do estudo, como cursos de capacitação, pois é parte da função do professor sempre se adequar às situações as quais se depara no contexto escolar. Assim, será possível ao menos diminuir os casos de desmotivação, o que beneficiará a formação intelectual e social do aluno.

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  8. A relação professor-aluno deve ser de mediador do conhecimento, e este deve ser construído a partir de saberes prévios dos alunos sobre o assunto. Assim, que possam se apropriar do conhecimento e para que o aprendizado tenha significado prático em sua vida cotidiana e o mesmo possa ser aplicado e utilizado a partir de habilidades e competências que devem ser desenvolvidas durante o processo de ensino-aprendizagem. Essa construção do conhecimento deve ser feita sempre levando em conta valores éticos e morais, onde o professor deve lançar mão da exclusividade do discurso e tornar-se principalmente exemplo de respeito, tornando seu convívio com os alunos pautados nesse respeito, valores, princípios e ações que são imprescindíveis para a valoração do indivíduo aluno enquanto "ser", enquanto pessoa partícipe do processo no ambiente escolar e necessários à sua formação de cidadãos críticos, capazes de conviver em sociedade e de melhorar o próprio meio em que vivem, sua qualidade de vida, social e ambiental; deve considerar, portanto, nesse processo, o contexto social, ou seja, a realidade social dos alunos e da comunidade em que estão inseridos; fazer uso de ferramentas tecnológicas diversificadas, atualmente acessível a quase todos, mediando e incorporando as inúmeras e rápidas informações disponíveis, explorar diversificadas metodologias a fim de garantir a aprendizagem de todos, e mediar todo esse acervo, contextualizando-o no processo de ensino-aprendizagem, para que se torne realmente, de fato significativo para o aluno.

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  9. O drama da sociedade moderna
    A indisciplina escolar, fenômeno agravante na sociedade contemporânea, vem inquietando os educadores, pois acentua e desafia a prática eficaz pedagógica e, além do mais, acarreta a morosidade na compreensão cognitiva dos alunos.
    Trata-se de um fenômeno complexo e pede-se uma análise transdisciplinar, visto que, a indisciplina parte de um contexto sócio-histórico e não particular. Ela dificulta a realização do trabalho docente, uma vez que, o mesmo, tem o compromisso de não só, transferir connhecimento, mas construi-los a partir da dialogicidade com os alunos.
    Neste sentido, as práticas epistemológicas sofrem com a lentidão, já que os alunos desregrados, "tomam" um certo tempo da aula. Faz-se necessário que, o educador medie estas ações, por meio da execução dos conteúdos atitudinais, preservando a ética, a afetividade, o multiculturalismo e o planejamento; deve portanto, reformular a prática, na perspectiva de incluir e integrar estes alunos à escola.
    Assim sendo, a indisciplina atrapalha a atuação do professor e, consequentemente, a aprendizagem dos alunos. É fundamental que o docente interfira, ativamente, fortalecendo os vínculos entre ele e os discentes, inclua o método globalizador e avalie a situação, partindo do interesse do aluno, para que, a diversificação das práticas escolares, tornem-se estratégias para enfrentar o problema e construir uma sociedade democrática de cidadãos sociais, históricos, reflexivos e políticos.



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  10. Pessoal. Resultado do nosso mini-concurso. Escolhemos como a melhor resposta, a enviada pela Pâmera Oliveira (envie-nos o seu e-mail Pâmera, para criarmos seu login e senha).

    Lembrando os critérios: ser correta, ser clara, ser objetiva.

    Obrigado a todos. Continuem acessando o blog. Em breve faremos desafios para
    concorrer a outros produtos.

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    1. Obrigada Vinícius, fiquei muito feliz mesmo!
      Meu e-mail é : pamera_oliveira@hotmail.com

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  11. Talita Carreiras, também queremos agradecer a sua participação com os textos. Afinal, isto aqui é um blog sobre educação, no qual queremos compartilhar informações sobre educação. MUITO OBRIGADO!

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